A noite ventosa de terça-feira fez o jovem público correr até ao
interior do que foi, em tempos, o Pavilhão Atlântico. Desde as 19h30 que
a dupla de DJs vindos de Miami, GTA, amornavam a audiência, com
explosões sonoras e lasers em expansão. Letras de temas como “Forever
Young”, o clássico de Alphaville, e a recente “Suit and Tie”, de Justin
Timberlake, aqueceram a máquina vocal da nova arena musical de Lisboa.
Durante uma hora e meia de espera, houve tempo para assobios de
desagrado, crianças a adormecerem ao colo dos pais e um momento de
histeria, protagonizado por José Castelo Branco, avistado em danças num
camarote perto do palco.
De câmaras na mão, o público esperava que as cortinas caíssem e que Rihanna
desse ares da sua graça. Acordes, vindos da guitarra tocada pelo
português Nuno Bettencourt, e gritos começam em uníssono, espalhando-se
pela plateia, cada vez mais prensada em frente à cantora. “Talk That
Talk”, de 2011, e “Unapologetic”, lançado um ano depois, foram
explorados na primeira parte do concerto.
Numa intro melancólica, uma Rihanna
vestida em Givenchy, desaparecia por entre estátuas gregas, num cenário
que se elevou até ao topo da sala de espetáculos. Chama por Lisboa, com
pronúncia portuguesa, e desfila sorridente ao som de “Phresh Out The
Runway”. Sem pausas, entra em palco uma provocação gangster, com uma
coreografia altamente sugestiva nos festejos de “Birthday Cake”.



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